É com muita alegria que convidamos a todos para o evento que visa celebrar os 100 anos do surgimento da Pedagogia Waldorf. Inscrições: Educadores R$ 380 (até 30-abr) e R$ 430 (após 30-abr). Público em Geral R$ 430,00. Vagas limitadas!
Orientações para as Conferências
Conferências do Estudo Geral do Homem: Uma base para a Pedagogia (A Arte de Educação I)
a) As Conferências são do livro GA 293 de Rudof Steiner da Editora Antroposófica.
b) Escolha uma única Conferência ao fazer a inscrição ou opte pelas palestras com temas introdutórios.
c) Cada Conferência tem uma parte do trecho da mesma para sua orientação e escolha na inscrição. Abaixo está o texto completo.
d) A leitura prévia da Conferência escolhida é essencial, pois o participante trabalhará o tema por três dias. O livro pode ser encontrado na Editora Antroposófica.
e) Dos dias 20 a 22, das 10h30 às 12h00, o congressista trabalhará a Conferência escolhida.
f) O número de vagas por conferência é limitado a 30 participantes por Conferência.
g) O Público em Geral pode optar por participar de uma das Conferências ou das palestras de introdução à Pedagogia Waldorf, que serão ministradas no mesmo horário.
Breve texto de cada Conferência
SEGUNDA CONFERÊNCIA - 22 de agosto de 1919
“De certa forma os senhores têm, portanto, a vida anímica humana dividida em duas regiões: a da representação mental imagética e a da vontade germinal; e entre a imagem e o germe há um limite – toda a existência do próprio homem físico, que, espelhando o contexto pré-natal, produz as imagens da representação mental e não permite a expansão da vontade, mantendo-a como germe, como um simples embrião.”
TERCEIRA CONFERÊNCIA - 23 de agosto de 1919
“O que realmente ocorre na entidade humana? De um lado está a natureza ósseo-nervosa e, de outro, a sanguíneo-muscular. Pela atuação conjunta de ambas, constantemente são recriadas substâncias e forças. A Terra é preservada da morte pela recriação de substâncias e forças dentro do próprio homem.”
QUARTA CONFERÊNCIA - 25 de agosto de 1919
“Podemos formular-nos a seguinte pergunta: o que é, de fato, um sentimento? Há grande afinidade entre um sentimento e a vontade. Eu diria que a vontade é sentimento realizado, e que o sentimento é a vontade refreada. A vontade que ainda não se manifesta, que permanece na alma – eis o sentimento; o sentimento é uma vontade embotada.”
QUINTA CONFERÊNCIA - 26 de agosto de 1919
“Acompanhando assim o elemento do sentimento em direção ao cognitivo, de um lado, e em direção ao volitivo, de outro, os senhores constatarão que o sentimento se situa como a atividade anímica mediana entre o conhecer e o querer, irradiando sua natureza em ambas as direções. O sentimento é tanto conhecimento quanto vontade ainda embrionária – conhecimento refreado e vontade refreada.”
SEXTA CONFERÊNCIA - 27 de agosto de 1919
“Na vigília, os senhores não são apenas pessoas despertas ao conhecerem pensando e pessoas dormentes ao quererem; são também sonhadoras na medida em que sentem. Portanto, enquanto estamos despertos nos são derramados, na verdade, três estados de consciência: a vigília propriamente dita na cognição pensante, o sonhar no sentir e o dormir no querer.”
SÉTIMA CONFERÊNCIA - 28 de agosto de 1919
“No idoso que realmente ligou seus sentimentos ao pensar cognitivo, os conceitos e ideias soam calorosos, cheios de realidade, concretos, pessoais, ao passo que na pessoa mais estacionada na idade adulta os conceitos e ideias soam teóricos, abstratos, científicos. Faz parte da vida humana o fato de se percorrer um caminho das capacidades anímicas humanas à medida que o querer afetivo infantil evolui para o pensar afetivo do idoso.”
OITAVA CONFERÊNCIA - 29 de agosto de 1919
“Por meio dos doze sentidos as coisas se decompõem em seus elementos, e o homem deve poder ser capaz de compô-las novamente a partir de si mesmos. Com isto ele participa da vida íntima das coisas.”
NONA CONFERÊNCIA - 30 de agosto de 1919
“Sem dúvida, os senhores também deverão empenhar-se em dar à criança algo que permaneça por toda a vida. Não lhe darão, a respeito das particularidades da vida, conceitos mortos que não possam permanecer; sobre essas particularidades da vida e do mundo terão de propiciar-lhe conceitos vivos, que se desenvolvam organicamente junto com ela. Terão, porém, de relacionar tudo com o ser humano. Ao final tudo deverá, na mente da criança, confluir para a ideia do homem.”
DÉCIMA CONFERÊNCIA – 1º de setembro de 1919
“Poderíamos agora fazer um outro desenho do ser humano. Poderíamos dizer o seguinte: o ser humano é inicialmente uma gigantesca esfera, que abrange o Universo; depois uma esfera menor; e por fim uma esfera mínima. Só esta última se torna totalmente visível; a intermediária o é apenas parcialmente; e a esfera maior se torna visível apenas em suas irradiações na extremidade, ficando invisível o restante. Assim o homem é plasmado, em sua forma, pelo Universo.”
DÉCIMA PRIMEIRA CONFERÊNCIA – 2 de setembro de 1919
“É pela influência corpórea, é pelo leite que o gênio da natureza educa a criança pequena na mais tenra idade. Assim sendo, depois nós a educamos desde a troca dos dentes, instilando-lhe a arte na época escolar; e, com a aproximação do fim do ensino fundamental, de certa maneira isto se modifica. Da fase posterior já vem cintilando cada vez mais o juízo independente, o sentimento de personalidade, o impulso volitivo autônomo.”
DÉCIMA SEGUNDA CONFERÊNCIA – 3 de setembro de 1919
“Deveríamos responder à pergunta: o que ocorre realmente com a cabeça, ao desempenhar seu trabalho em conexão com os sistemas do tronco e dos membros?”
DÉCIMA TERCEIRA CONFERÊNCIA – 4 de setembro de 1919
“Durante o trabalho espiritual, nosso corpo está numa atividade excessiva; durante o trabalho corporal, ao contrário, é o espírito que se encontra num excesso de atividade.”